Hino e Símbolos Copy

Brasão

Data de Criação: 12 de Agosto de 1950
Lei: Municipal nº 77

Mário Luiz Schuster, então Prefeito Municipal, fez saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal votou e o prefeito sancionou a seguinte lei:

Art. 1º – Fica criado o Brasão D’Armas do Município o qual constará das características mencionados no artigo seguinte.

Art. 2º – O Brasão D’Armas do Município consta de:

Um escudo, encimado pela coroa mural, privativa dos Municípios.

A Cruz de Malta, vermelha, esquartela o escudo em quatro, tendo um escudete no centro, em bláu, e no qual esta inscrita a data de 25 de março de 1934, em ouro, data da instalação do município.

Tendo sido desmembrado de Blumenau, o Brasão D’Armas do Município de Timbó será baseado nas armas daquele. Assim, é que daquela peça heráldica se extrai o motivo do escudete inferior de senestra, isto é um campo de flores à margem do Rio Itajaí, alusão ao nome de Blumenau que quer dizer “Campo de Flores” e sobre o qual brilha o Cruzeiro do Sul.

No quartel superior de senestra estão as Armas do Brasil.

No de destra a âncora e a chave também partes do escudo de Blumenau e com as quais se quer significar que, integrado no País e no Estado, Timbó, imbuído de são patriotismo, caminha, com Santa Catarina e com o Brasil, para um porvir glorioso à sombra da Cruz de Cristo, que viu nascer a nacionalidade e que acompanhará na sua grandiosa trajetória através dos séculos.

No quartel inferior de destra, na confluência de um curso d’água em outro maior, alusão ao Rio dos Cedros e seu confluente, o Rio Benedito, local em que se ergue a sede municipal, um colono lavra a terra. Timbó fez a sua prosperidade na agricultura inteligente e racional. Por isso se figura um arado puxado a boi.

Das indústrias, cujo vulto cresce de ano para ano, há a roda simbólica sobre o listel em campo de bláu, na ponta inferior do escudo.

Nesse listel há a legenda em ouro, “CLARA EX STIRPE” – “Descendente de uma estirpe ilustre” de Blumenau, cujo nome glorioso brilha como gema preciosa entre as melhores prendas na nacionalidade.

Ladeiam o escudo, à senestra, ramos de fumo, cujas flores avançam para o escudete superior do mesmo lado.

A destra folhas e espigas maduras de arroz, em verde e ouro. São os dois principais produtos agrícolas do Município.

Bandeira

Segundo a Enciclopédia Heráldica Municipalista (¡. heráldica: que desenha e estuda brasões) – Heraldista Prof. Arcioné Antônio Peixoto de Faria:

A bandeira de Timbó cor Azul e Branca. A cor Azul é símbolo da justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade, formosura e recreação. Representam as propriedades rurais existentes no território municipal. Azul do Rio = Simboliza a caridade e lealdade.
Esmalte = Nome que compreende os metais e as cinco cores. Branco = Simboliza a paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade.
De acordo com a tradição de heráldica portuguesa, do qual herdamos os cânones e regras, as bandeiras municipais podem ser oitavadas, sextavadas, esquarteladas ou terciadas, tendo por cores as mesmas constantes no campo do escudo e ostentando ao centro e na tralha uma figura geométrica onde o Brasão Municipal é aplicado.
Conforme o texto do projeto de lei 6/69 de 23/06/1969 e da lei nº 477 de 04/07/1969 referente à constituição da bandeira do município de Timbó deveríamos fazer um estudo para ver se os termos utilizados no texto da lei são aceitáveis na nomenclatura heraldista.
“Campo dividido em oitavas, de forma trapezoidal, quatro brancas e quatro azuis.”


Hino de Timbó

Verde vale cercado de montes,
és um mimo da mãe natureza.
O teu solo, as tuas flores e fontes,
És Timbó, explosão de beleza.

Contemplemos o vulto sagrado
Dos pioneiros de sacra memória.
Prometamos honrar o passado,
Tradição de labor e de glória.

Os teus filhos valentes e bravos,
pela ciência e trabalho constante,
Com amor, prometeram, ousados,
Fazer deste rincão, um gigante

Nosso chão, nosso berço gentil,
todo feito com arte e primor,
É das terras do sul do Brasil,
Relicário de fino lavor.

A bandeira pejada de glória,
desfraldar com ardor, a sorrir
E entoar a canção da vitória,

Na esperança de um grande porvir!

Letra: Prof. Gelindo Sebastião Buzzi
Música: Maestro Telmo Elias Locatelli