Na manhã desta sexta-feira, dia 17 de abril, o prefeito Jorge Kruger recebeu na prefeitura secretários e prefeitos da microrregião (Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Rio dos Cedros e Rodeio), para discutir acerca dos atendimentos no Pronto-Socorro do Hospital Oase. Como o hospital recebe pacientes de todas as cidades próximas, essa é uma preocupação de vários gestores.

Também estiveram presentes o diretor do Oase, Richard Choseki; o diretor técnico do Oase, doutor Paolo Piermarini e o promotor da 2ª Promotoria do Ministério Público de Timbó, doutor Alexandre Daura Serratine.

A reunião se fez necessária para definir estratégias de atendimento e prevenção para fazer uma triagem nos atendimentos do PS. A maior preocupação era que os pacientes com sintomas gripais e as demais pessoas, que tenham outras doenças, fossem atendidos em uma mesma sala, gerando risco de contágio.

Para evitar essa proximidade, será criado um gripário na parte externa do hospital. Ali, haverá um técnico de enfermagem que vai fazer o primeiro atendimento e, do outro lado do biombo, um médico infectologista e uma enfermeira que irão examinar o paciente.

Se os profissionais verem que a pessoa está bem e pode ir para casa, ou que precisa de um atestado, esses encaminhamentos serão feitos ali mesmo. Se o caso for mais grave, a pessoa será encaminhada até uma sala dentro do hospital, onde era o antigo centro cirúrgico. Lá ficarão apenas as pessoas que tenham sintomas gripais graves e que estejam aguardando o resultado de exames relacionados ao Covid-19.

Haverá ali também, em outra sala, quatro leitos de emergência para atender aos casos graves de Coronavírus. Além disso, o Hospital Oase já conta com 20 leitos de UTI adulto prontos e outros 10 que apenas aguardam a chegada dos respiradores para que pacientes com Covid-19 possam ser internados.

Os demais pacientes, que precisarem do Pronto-Socorro para outros casos (AVC, parada cardiorrespiratória, acidentes domésticos, entre outras situações) irão ser atendidos na sala onde o PS já funciona, dentro do hospital. Assim, tanto os profissionais que fizerem esses atendimentos, quanto as demais pessoas, não terão contato com quem tenha caso suspeito de Covid-19, preservando a saúde e segurança de quem precisa do hospital naquele momento.

Importante ressaltar que, a partir do momento em que a pessoa com quadro respiratório grave entra no Oase, todo esse controle é muito rígido. Frente a isso, muitas pessoas têm questionado se o Oase, se tornando um hospital de referência para atendimentos com paciente de Coronavírus na região, não se torna um ambiente perigoso para disseminação do vírus. Importante lembrar que o espaço mais controlado dentro do hospital é a UTI, onde são seguidas toda e qualquer regra de higienização e prevenção.

Assessora: Aline Brehmer

Fotos: Arão Josino

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